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Um estudo sobre empresa familiar (O Povo | Ceará)

Nem sempre os herdeiros estão dispostos a seguir com os negócios da família. O mais honesto é lidar com limitações profissionais e as idiossincrasias. Afinal, o sonho de perpetuar a empresa pode não ser coletivo. O Núcleo Rumo de Governança Corporativa estudou como os fatores que impactam na longevidade dos negócios familiares são percebidos e praticados nas empresas familiares do Nordeste.

O Núcleo se apresenta como uma associação sem fins lucrativos, formada por empresários e consultores, que promove ações focadas no estudo da governança corporativa nos negócios de família. A pesquisa intitulada “Longevidade das empresas familiares” terá os resultados apresentados na terça-feira, em evento no auditório do Empresarial JCPM, em Recife (PE).

Teve apoio técnico da AJA Gestão & Governança, apoio executivo da EY (antiga Ernst & Young) e institucional do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) e da Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (UPE/FCAP).

Foram três meses de avaliações realizadas espontaneamente pelo Núcleo Rumo, sem nenhum custo para as empresas participantes. A análise foi feita com 35 empresas familiares do Nordeste sediadas nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe e do Ceará. São de vários segmentos, como o sucroalcooleiro, bioenergia, saúde, hotelaria e construção civil.

As empresas participantes têm mais de cinco anos de fundação, são de controle familiar e tem faturamento acima de R$ 10 milhões ao ano. Ao todo, houve 61 entrevistas – presenciais, individuais e confidenciais — com 26 representantes da geração sênior (no comando) e 35 membros da nova geração.

Ler o presente e se preparar para o futuro é determinante longevidade dos negócios e para a boa convivência da família.

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